quinta-feira, 21 de março de 2013


Hoje fazem 30 anos do lançamento do décimo segundo álbum do Pink Floyd, sendo este a gota final na conturbada relação entre Roger Waters e seus companheiros de banda. Adoro este álbum, é um mimimi na crítica mundial blogueiros e críticos mal humorados adoram bater pesado neste álbum. Não concordo, me atenho a não tentar fazer desta obra uma continuação do The Wall, e prefiro aproveitar o que de bom tem neste álbum, com solos muito bem realizados por Waters. Coloquei uma seleção de vídeos abaixo para tal comprovação. 

É um álbum conceitual anti-guerra que a lacuna entre a Segunda Guerra Mundial e a crise das Malvinas de início dos anos 80 deixaram. "The Final Cut" tem seus momentos, mas todos as 12 músicas devem ser degustadas em sequencia. A história se desenvolve sobre traição, lealdade e mundo caído pós guerra pelos soldados britânicos, incluindo o pai de Waters, que foi morto em batalha e cujo fantasma assombra cada nota do registro.






Todas as letras e canções de autoria de Roger Waters. Todas as músicas cantadas por Roger Waters, exceto em "Not Now John" (Roger Waters e David Gilmour).

No álbum original
"The Post War Dream" - 3:02
"Your Possible Pasts" - 4:22
"One of the Few" - 1:23
"The Hero's Return" - 2:56
"The Gunner's Dream" - 5:07
"Paranoid Eyes" - 3:40
"Get Your Filthy Hands Off My Desert" - 1:19
"The Fletcher Memorial Home" - 4:11
"Southampton Dock" - 2:13
"The Final Cut" - 4:46
"Not Now John" - 5:01
"Two Suns in the Sunset" - 5:14

Na reedição de 2004
"The Post War Dream" - 3:00
"Your Possible Pasts" - 4:26
"One of the Few" - 1:11
"When the Tigers Broke Free" - 3:16
"The Hero's Return" - 2:43
"The Gunner's Dream" - 5:18
"Paranoid Eyes" - 3:41
"Get Your Filthy Hands Off My Desert" - 1:17
"The Fletcher Memorial Home" - 4:12
"Southampton Dock" - 2:10
"The Final Cut" - 4:45
"Not Now John" - 4:56
"Two Suns in the Sunset" - 5:23


Mais informações sobre o álbum: (by wiki)


O álbum foi dedicado ao pai de Roger Waters (Eric Fletcher Waters). Ainda mais sombrio em sonoridade que o The Wall, esse álbum re-examinou vários temas discutidos do mesmo, mas se dirigindo a fatos da época, incluindo a raiva de Waters da participação da Inglaterra na Guerra das Malvinas, a culpa que ele colocou nos líderes políticos ("The Fletcher Memorial Home"). E conclui com uma visão cínica de uma possível guerra nuclear ("Two Suns in the Sunset"). Michael Kamen e Andy Bown contribuíram com trabalho de piano, por causa da saída de Richard Wright (que não foi formalmente anunciada antes do lançamento do álbum).
Apesar de tecnicamente ser um álbum do Pink Floyd, o nome da banda não aparece escrito no encarte do LP, somente atrás aparece: "The Final Cut - Um réquiem para o sonho do pós-guerra por Roger Waters, tocado pelo Pink Floyd: Roger Waters, David GIlmour e Nick Mason". Roger Waters recebeu os créditos totais para o álbum, o que se tornou um protótipo do som que ele faria em próximos álbuns em sua carrreira solo. Waters disse que ele sugeriu lançar o álbum como um álbum solo, mas o resto da banda rejeitou a ideia. No entanto, no seu livro Inside Out, Nick Mason diz que isso nunca aconteceu. Gilmour declarou que pediu a Waters para segurar o lançamento do álbum, para que então pudesse escrever material suficiente para contribuir, mas esse pedido foi negado. O tom da canção é bastante similar ao do The Wall mas também mais quieto e suave, lembrando canções como "Nobody Home" mais do que "Another Brick in the Wall (Part 2)", por exemplo. Ele também é mais repetitivo, com certos temas que aparecem repetidamente pelo álbum. Teve somente sucesso moderado com os fãs (atingindo 1º lugar no Reino Unido e 6º nos EUA), mas recebeu razoáveis elogios do críticos.
O álbum teve um pequeno hit, "Not Now John", a única faixa hard-rock do álbum (e a única em particular em ter Gilmour cantando). As discussões entre Waters e Gilmour nesse ponto eram tão ruins que eles supostamente não eram visto gravando no mesmo estúdio simultaneamente. Gilmour disse que ele queria continuar a fazer rock de boa qualidade, e sentiu que Waters estava construindo sequências de peças de canções meramente como um veículo para suas letras críticas sociais. Waters diz que seus companheiros de banda nunca entenderam completamente a importância dos comentários sociais que ele fazia. Pelo fim da gravação, o crédito de co-produção de Gilmour foi tirado do encarte do álbum (apesar de ele ter recebido os direitos autoriais). Não houve turnê para esse álbum, apesar de as canções do álbum terem sido apresentadas por Waters em suas futuras turnês solo.

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